DR AUREO,
GRANDE HOMEM, CUMPRIDOR DE SEUS DEVERES AQUI NESSE PLANETA!
HOJE ESTÁ JUNTAMENTE COM SEU FILHO. ESTÃO ALEGRES E EM BREVE ESTARÃO NA VIGIA DE TODOS VOCES.... É UMA QUESTÃO DE TEMPO.... SÁIBAM SENTIR A SUA FALTA, SEM EXAGERO, POIS ISSO O PERTUBARÁ. DEIXE A VIDA CORRER, POIS DEUS SABE O QUE FAZ.
HOJE ESTÁ JUNTAMENTE COM SEU FILHO. ESTÃO ALEGRES E EM BREVE ESTARÃO NA VIGIA DE TODOS VOCES.... É UMA QUESTÃO DE TEMPO.... SÁIBAM SENTIR A SUA FALTA, SEM EXAGERO, POIS ISSO O PERTUBARÁ. DEIXE A VIDA CORRER, POIS DEUS SABE O QUE FAZ.
As dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam.
O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra;
mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque,
nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus
e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e
talvez à sua reunião com estes.
Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele
tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois
amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a
liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que
continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado
primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em
querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por
igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que
parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo,
aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o
seremos.
Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que,
junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus
interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os
respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com
ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material.
Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em
torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da
solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter
com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por
ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos
parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as
tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas
murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o
doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a
um tratamento doloroso.
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